'Star Trek: Discovery', Temporada 2 - Primeiras Impressões

(Imagens: Divulgação)

Vi - e revi - o primeiro episódio da segunda temporada de Discovery, que chegou à Netflix na última sexta-feira (18). E devo dizer: gostei bastante do que vi. Cenas de ação bem feitas, efeitos impressionantes e um roteiro intrigante. Em princípio, o que posso dizer é que esta temporada será bem mais interessante, e ainda melhor do que a anterior.
Aqui, vou comentar sobre os principais pontos que marcam o início desta nova temporada da série.

A começar pela introdução de um personagem que certamente dará o que falar nesta temporada: Christopher Pike - ninguém menos que o antecessor de James T. Kirk no comando da Enterprise.
Tudo indica que ele atuará de forma a restabelecer o equilíbrio da tripulação, considerando-se o abalo provocado pelas ações de Gabriel Lorca na temporada anterior.
A empatia que Pike demonstra em seus primeiros instantes dentro da Discovery impressiona, e cada uma de suas atitudes mostra que, para ele, manter uma boa relação com a tripulação é um fator de suma importância. É um personagem que claramente deve ser observado com atenção - e seu novo intérprete, o ator Anson Mount, capricha na atuação.
Sem falar que é legal ver esse personagem sendo resgatado e trabalhado com uma abrangência maior, uma vez que ele não aparece muito, tanto na série clássica quanto nos filmes mais recentes (de 2009 pra cá).

O ator Anson Mount como Christopher Pike: excelente atuação

Já neste primeiro episódio, nota-se uma mudança sutil em relação ao que foi a primeira temporada. Agora, a série ganha um ar de mistério: os sete sinais em diversos cantos da galáxia, o anjo vermelho, o paradeiro de Spock (sim, o vulcano mais querido da franquia irá aparecer em Discovery), entre outras coisas - longe da tensão da primeira temporada, com a guerra contra os Klingons, o universo espelho e tudo o mais.
Um outro fator que certamente será bastante explorado nesta temporada é a relação conturbada entre Michael Burnham - a protagonista de Discovery, vivida por Sonequa Martin-Green - e Spock, de quem ela é irmã adotiva. Logo de cara, muitas memórias da infância de Michael são reveladas.

Michael Burnham (Sonequa Martin-Green), protagonista de Discovery:
passado da personagem começará a ser revelado

Visualmente, a série continua muito caprichada: as naves, os cenários, os uniformes... aliás, os uniformes chamam bastante a atenção. O que dizer da versão repaginada dos uniformes da série clássica? Particularmente, gostei muito. Deu aquele ar de nostalgia, sabem?
Tudo bem que eu já gostei dos uniformes de Discovery desde a primeira temporada - a única ressalva é que fica um pouquinho mais difícil distinguir de que área cada oficial é, você tem que prestar atenção nos detalhes do uniforme; fora isso, eu os acho bem bonitos.
Mas agora, ver o capitão Pike e seus oficiais da Enterprise usando uniformes nos moldes de The Original Series me deixou arrepiado - e certamente, os fãs da série clássica devem ter sentido o mesmo.
Mesmo a aparição da Enterprise, ainda que curta, também foi de arrepiar.

Os uniformes: um detalhe que chama a atenção

Ainda é muito cedo para se tirar qualquer conclusão - a segunda temporada de Star Trek: Discovery está apenas em seu começo. Ainda tem muita coisa para acontecer.
Mas em princípio, o primeiro episódio me agradou bastante - a história, os personagens novos, os enigmas, enfim... ao menos pra mim, a estreia da nova temporada foi fantástica.
Duro agora vai ser esperar por uma semana para ver como a história vai continuar...

E vocês? Curtiram a nova temporada?
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Até a próxima. Vida longa e próspera!